Exercício Resolvido de Dinâmica das Rotações
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Uma máquina de Atwood possui massas mA e mB, onde a massa B é maior que a massa A, ligadas por uma corda ideal, inextensível e de massa desprezível, através de uma polia de massa M e raio R. Determinar a aceleração do sistema, a tensão na corda que liga as massas e a tensão na corda que prende o sistema ao teto.


Dados do problema:
  • Massa do corpo A:    mA;
  • Massa do corpo B:    mB;
  • Massa da polia:    M;
  • Raio da polia:    R;
  • Adotando a aceleração da gravidade:    g.
Esquema do problema:

Como a massa do bloco B é maior que a massa do bloco A, o bloco B desce enquanto o bloco A sobe, a massa da polia não é desprezível, ela possui um momento de inércia. A corda é ideal, portanto, a aceleração é a mesma para todo o conjunto (Figura 1).
Como a polia está girando a somatória dos torques em relação ao eixo da polia não é nula. As trações na corda de ambos os lados da polia não são iguais (Figura 1).

Figura 1

Solução

Isolando os corpos e pesquisando as forças que atuam em cada um deles e aplicando a 2.ª Lei de Newton.

Para os blocos:
\[ \begin{gather} \bbox[#99CCFF,10px] {\mathbf{F}=m\mathbf{a}} \tag{I} \end{gather} \]
Para a polia:
\[ \begin{gather} \bbox[#99CCFF,10px] {\mathbf{N}=I\mathbf{\alpha}} \tag{II} \end{gather} \]
  • Corpo A:
Adotando o sentido positivo no mesmo sentido da aceleração do bloco A (para cima – Figura 2)
  • TA: tensão na corda;
  • PA: força peso do bloco A.

Figura 2

Aplicando a expressão (I)
\[ \begin{gather} {\mathbf{T}}_{A}-{\mathbf{P}}_{A}=m_{A}\mathbf{a} \tag{III} \end{gather} \]
a força peso é dada por
\[ \begin{gather} \bbox[#99CCFF,10px] {\mathbf{P}=m\mathbf{g}} \tag{IV} \end{gather} \]
para o corpo A
\[ \begin{gather} {\mathbf{P}}_{A}=m_{A}\mathbf{g} \tag{V} \end{gather} \]
substituindo a expressão (V) na expresssão (III)
\[ {\mathbf{T}}_{A}-m_{A}\mathbf{g}=m_{A}\mathbf{a} \]
em módulo
\[ \begin{gather} T_{A}-m_{A}g=m_{A}a \tag{VI} \end{gather} \]
  • Corpo B:
Adotando o sentido positivo no mesmo sentido da aceleração do bloco B (para baixo – Figura 3)
  • TB: tensão na corda;
  • PB: força peso do bloco B.

Figura 3

Aplicando a expressão (I)
\[ \begin{gather} {\mathbf{P}}_{B}-{\mathbf{T}}_{B}=m_{B}\mathbf{a} \tag{VII} \end{gather} \]
usando a expressão (IV) para a força peso do corpo B
\[ \begin{gather} {\mathbf{P}}_{B}=m_{B}\mathbf{g} \tag{VIII} \end{gather} \]
substituindo a expressão (VIII) na expresssão (VII)
\[ m_{B}\mathbf{g}-{\mathbf{T}}_{B}=m_{B}\mathbf{a} \]
em módulo
\[ \begin{gather} m_{B}g-T_{B}=m_{B}a \tag{IX} \end{gather} \]
O torque de uma força é dado por
\[ \begin{gather} \bbox[#99CCFF,10px] {\mathbf{N}=\mathbf{r}\times{\mathbf{F}}} \tag{X} \end{gather} \]
No sistema da polia temos o vetor posição (r) dado pelo raio da polia e a força (F) representada pela tensão (TA) na corda devido à massa mA, (Figura 4-A). Aplicando a expressão (X)
\[ {\mathbf{N}}_{A}=\mathbf{r}\times{\mathbf{T}}_{A} \]
Adota-se um sistema de eixos cartesianos onde i, j e k são os vetores unitários nas direções x, y e z. O raio da polia só possui componente na direção −i, portanto, pode ser escrito como   \( \mathbf{r}=-R\;\mathbf{i} \)   e o vetor da tensão na corda, devido ao bloco A, só possui componente na direção −k, então   \( {\mathbf{T}}_{A}=-T_{A}\;\mathbf{k} \)   (Figura 4-B)
\[ \begin{gather} \mathbf{r}\times{\mathbf{T}}_{A}=\left| \begin{matrix} \mathbf{i} &\mathbf{j} &\mathbf{k}\\ \;-R &0 &0\\ 0 &0 &-T_{A} \;\end{matrix}\right|\\[5pt] \mathbf{r}\times{\mathbf{T}}_{A}=[0.(-T_{A})-0.0]\;\mathbf{i}-[(-R).(-T_{A})-0.0]\;\mathbf{j}+(-R.0-0.0)\;\mathbf{k}\\[5pt] \mathbf{r}\times{\mathbf{T}}_{A}=-RT_{A}\;\mathbf{j} \end{gather} \]
Figura 4

O torque só possui componente na direção −j (Figura 4-B)
\[ \begin{gather} \mathbf{N}_{A}=-R T_{A}\;\mathbf{j} \tag{XI} \end{gather} \]
Para o bloco B o raio da polia só possui componente na direção i, portanto, pode ser escrito como   \( \mathbf{r}=R\;\mathbf{i} \)   e o vetor da tensão na corda só possui componente na direção −k, então   \( {\mathbf{T}}_{B}=-T_{B}\;\mathbf{k} \)   (Figura 5-B)
\[ \begin{gather} \mathbf{r}\times{\mathbf{T}}_{B}=\left| \begin{matrix} \mathbf{i} &\mathbf{j} &\mathbf{k}\\ \;R &0 &0\\ 0 &0 &-T_{B} \;\end{matrix}\right|\\[5pt] \mathbf{r}\times{\mathbf{T}}_{B}=[0.(-T_{B})-0.0]\;\mathbf{i}-[R.(-T_{B})-0.0]\;\mathbf{j}+(R.0-0.0)\;\mathbf{k}\\[5pt] \mathbf{r}\times{\mathbf{T}}_{B}=-RT_{B}\;\mathbf{j} \end{gather} \]
Figura 5

O torque só possui componente na direção j (Figura 5-B)
\[ \begin{gather} {\mathbf{N}}_{B}=RT_{B}\;\mathbf{j} \tag{XII} \end{gather} \]
O torque total sobre a polia será dado pela soma dos torques das forças aplicadas
\[ \begin{gather} {\mathbf{N}}_{A}+{\mathbf{N}}_{B}=I\;\mathbf{\alpha} \tag{XIII} \end{gather} \]
O momento de inércia de um corpo é dado por
\[ \begin{gather} \bbox[#99CCFF,10px] {I=\int {r^{2}\;dm}} \tag{XIV} \end{gather} \]
Consideremos a polia como um cilindro de altura pequena (h), Figura 6-A. Da expressão para a densidade de massa (ρ) obtemos o elemento de massa dm
\[ \bbox[#99CCFF,10px] {\rho =\frac{dm}{dV}} \]
\[ dm=\rho \;dV \]
o elemento de volume dV pode ser escrito como \( dV=h\;dA \), onde dA é um elemento de área da superfície da polia, então o elemento de massa fica escrito como
Figura 6
\[ \begin{gather} dm=\rho h\;dA \tag{XV} \end{gather} \]
o elemento de área de ângulo dθ da polia (Figura 6-B), será
\[ \begin{gather} dA=r\;dr\;d\theta \tag{XVI} \end{gather} \]
substituindo a expressão (XVI) na expresssão (XV)
\[ \begin{gather} dm=\rho hr\;dr\;d\theta \tag{XVII} \end{gather} \]
substituindo a expressão (XVII) na expresssão (XIV)
\[ \begin{gather} I=\int {r^{2}\rho hr\;dr\;d\theta }\\ I=\int{\rho hr^{3}\;dr\;d\theta } \end{gather} \]
a integração é feita sobre a superfície da polia (depende de duas variáveis r e θ) temos uma integral dupla
\[ I=\int \int {\rho hr^{3}\;dr\;d\theta} \]
Como a densidade de massa (ρ) e a largura da polia (h) são constantes elas podem “sair” da integral, a integral depende de r e θ
\[ I=\rho h\int \int {r^{3}\;dr\;d\theta} \]
Os limites de integração serão de 0 a R em dr (ao longo do raio da polia) e de 0 e 2π em dθ (uma volta completa na polia), as integrais podem ser separadas
\[ I=\rho h\int_{0}^{R}{r^{3}\;dr}\int_{0}^{{2\pi}}{d\theta} \]
Integração de    \( \displaystyle \int_{0}^{R}r^{3}\;dr \)
\[ \int_{0}^{R}r^{3}\;dr=\left.\frac{r^{3+1}}{3+1}\;\right|_{\;0}^{\;R}=\frac{R^{4}}{4}-\frac{0^{4}}{4}=\frac{R^{4}}{4} \]

Integração de    \( \displaystyle \int_{0}^{{2\pi}}d\theta \)
\[ \int _{0}^{{2\pi}}d\theta =\left.\theta \;\right|_{\;0}^{\;2\pi }=2\pi-0=2\pi \]
\[ \begin{gather} I=\rho h\frac{R^{4}}{\cancelto{2}{4}}\cancel{2}\pi \\ I=\rho h\pi R^{2}\frac{R^{2}}{2} \tag{XVIII} \end{gather} \]
A densidade da polia é dado por   \( \rho =\frac{M}{V} \),   onde M é a massa da polia dada no problema e V é o volume da polia de forma cilíndrica. O volume de um cilindro é dado por   \( V=Ah \),   onde A é a área da polia de forma circular. A área de um circulo é dado por   \( A=\pi r^{2} \),   onde r é o raio da polia igual a R no problema. Assim o volume da polia vale   \( V=\pi R^{2}h \)   e da expressão da densidade podemos obter a massa da polia
\[ \begin{gather} \rho =\frac{M}{\pi R^{2}h}\\ M=\pi R^{2}h\rho \tag{XIX} \end{gather} \]
substituindo a expressão (XIX) na expresssão (XVIII) temos o momento de inércia da polia
\[ \begin{gather} I=\frac{MR^{2}}{2} \tag{XX} \end{gather} \]
O bloco A sobe com aceleração a, como a corda é ideal cada ponto da corda também se desloca com a mesma aceleração a, assim quando a corda passa pela polia, sem escorregamento, cada ponto da corda se desloca junto com um ponto da polia (P1 e P'1, P2 e P'2, P3 e P'3, ...), deste modo a aceleração tangencial da polia e a mesma aceleração a do sistema (Figura 7).
A aceleração tangencial (Figura 8-A) é dada por
\[ \bbox[#99CCFF,10px] {\mathbf{a}=\mathbf{\alpha}\times{\mathbf{r}}} \]

Figura 7

Para obter o vetor aceleração angular a a partir da expressão acima multiplicamos vetorialmente ambos os lados da igualdade pelo vetor posição r à esquerda
\[ \mathbf{r}\times{\mathbf{a}}=\mathbf{r}\times(\mathbf{\alpha }\times {\mathbf{r}}) \]
Lembrando da propriedade do produto vetorial
\[ \mathbf{A}\times (\mathbf{B}\times{\mathbf{C}})=\mathbf{B}(\mathbf{A}\cdot{\mathbf{C}})-\mathbf{C}(\mathbf{A}\cdot{\mathbf{B}}) \]
\[ \mathbf{r}\times{\mathbf{a}}=\mathbf{\alpha}(\underbrace{\mathbf{r}\cdot{\mathbf{r}}}_{r^{2}})-\mathbf{r}(\underbrace{\mathbf{r}\cdot{\mathbf{\alpha }}}_{0}) \]
o primeiro parênteses do lado direito da igualdade representa o quadrado do módulo do vetor r,   \( \mathbf{r}\cdot {\mathbf{r}}=r^{2} \). O segundo parênteses é nulo, como os vetores r e α são perpendiculares entre si o ângulo entre eles é   \( \theta =\frac{\pi}{2} \)   e o produto escalar é zero,   \( \mathbf{r}\cdot {\mathbf{\alpha}}=r\alpha \cos\theta =r\alpha \cos \frac{\pi }{2}=0 \)
\[ \begin{gather} \mathbf{r}\times{\mathbf{a}}=\mathbf{\alpha}r^{2}\\ \mathbf{\alpha }=\frac{\mathbf{r}\times{\mathbf{a}}}{r^{2}} \end{gather} \]
O raio da polia só possui componente na direção i, portanto, pode ser escrito como   \( \mathbf{r}=R\;\mathbf{i} \)   e o vetor aceleração tangencial só possui componente na direção −k,   \( \mathbf{A}=-a\;\mathbf{k} \)   (Figuras 8-A e 8-B)

Figura 8
\[ \begin{gather} \mathbf{r}\times{\mathbf{A}}=\left| \begin{matrix} \mathbf{i} &\mathbf{j} &\mathbf{k}\;\\ \;R &0 &0\;\\ \;0 &0 &-a\; \end{matrix}\right|\\[5pt] \mathbf{r}\times{\mathbf{A}}=[0.(-a)-0.0]\;\mathbf{i}-[R.(-a)-0.0]\;\mathbf{j}+(R.0-0.0)\;\mathbf{k}\\[5pt] \mathbf{r}\times{\mathbf{A}}=Ra\;\mathbf{j} \end{gather} \]
\[ \begin{gather} \mathbf{\alpha}=\frac{Ra\;\mathbf{j}}{R^{2}}\\ \mathbf{\alpha}=\frac{a}{R}\;\mathbf{j} \tag{XXI} \end{gather} \]
A aceleração angular só possui componente na direção j (Figura 8-C)
Substituindo as expressões (XI), (XII), (XX) e (XXI) na expresssão (XIII)
\[ \begin{gather} -RT_{A}\;\mathbf{j}+RT_{B}\;\mathbf{j}=\frac{MR^{2}}{2}\frac{a}{R}\;\mathbf{j}\\[5pt] -RT_{A}\;\mathbf{j}+RT_{B}\;\mathbf{j}=\frac{MRa}{2}\;\mathbf{j}\\[5pt] -T_{A}\;\mathbf{j}+T_{B}\;\mathbf{j}=\frac{Ma}{2}\;\mathbf{j} \end{gather} \]
como todas as componentes estão na direção j, temos em módulo
\[ \begin{gather} -T_{A}+T_{B}=\frac{Ma}{2} \tag{XXII} \end{gather} \]
As expressões (VI), (IX) e (XXII) formam um sistema de três equações a três incógnitas (a, TA e TB)
\[ \left\{ \begin{matrix} \;T_{A}-m_{A}g=m_{A}a\\ \;m_{B}g-T_{B}=m_{B}a\\ \;-T_{A}+T_{B}=\dfrac{Ma}{2} \end{matrix} \right. \]
somando as três equações
\[ \begin{gather} \frac{ \begin{matrix} \;T_{A}-m_{A}g=m_{A}a\\ \;m_{B}g-T_{B}=m_{B}a\\ \;-T_{A}+T_{B}=\dfrac{Ma}{2} \end{matrix}} {m_{B}g-m_{A}g=m_{A}a+m_{B}a+\dfrac{Ma}{2}}\\ (m_{B}-m_{A})g=\left(m_{A}+m_{B}+\frac{M}{2}\right)a\\[5pt] a=\frac{(m_{\text{B}}-m_{A})g}{\left(m_{A}+m_{B}+\dfrac{M}{2}\right)}.\frac{2}{2}\\[5pt] a=\frac{2g(m_{B}-m_{A})}{2m_{A}+2m_{B}+2\dfrac{M}{2}} \end{gather} \]
\[ \bbox[#FFCCCC,10px] {a=\frac{2g(m_{B}-m_{A})}{2m_{A}+2m_{B}+M}} \]
Substituindo este valor na primeira equação do sistema temos o valor da tração na corda devido ao bloco A
\[ \begin{gather} T_{A}-m_{A}g=m_{A}\frac{2g(m_{B}-m_{A})}{2m_{A}+2m_{B}+M}\\[5pt] T_{A}=m_{A}g+\frac{2m_{A}m_{B}g-2m_{A}^{2}g}{2m_{A}+2m_{B}+M}\\[5pt] T_{A}=\frac{m_{A}g(2m_{A}+2m_{B}+M)+2m_{A}m_{B}g-2m_{A}^{2}g}{2m_{A}+2m_{B}+M}\\[5pt] T_{A}=\frac{2m_{A}^{2}g+2m_{A}m_{B}g+Mm_{A}g+2m_{A}m_{B}g-2m_{A}^{2}g}{2m_{A}+2m_{B}+M}\\[5pt] T_{A}=\frac{4m_{A}m_{B}g+Mm_{A}g}{2m_{A}+2m_{B}+M} \end{gather} \]
\[ \bbox[#FFCCCC,10px] {T_{A}=\frac{m_{A}g(4m_{B}+M)}{2m_{A}+2m_{B}+M}} \]
Substituindo o valor da aceleração na segunda equação do sistema temos o valor da tração na corda devido ao bloco B
\[ \begin{gather} m_{B}g-T_{B}=m_{B}\frac{2g(m_{B}-m_{A})}{2m_{A}+2m_{B}+M}\\[5pt] T_{B}=m_{B}g-m_{B}\frac{2g(m_{B}-m_{A})}{2m_{A}+2m_{B}+M}\\[5pt] T_{B}=m_{B}g-\frac{2m_{B}^{2}g-2m_{A}m_{B}g}{2m_{A}+2m_{B}+M}\\[5pt] T_{B}=\frac{m_{B}g(2m_{A}+2m_{B}+M)-2m_{B}^{2}g+2m_{A}m_{B}g}{2m_{A}+2m_{B}+M}\\[5pt] T_{B}=\frac{2m_{A}m_{B}g+2m_{B}^{2}g+Mm_{B}g-2m_{B}^{2}g+2m_{A}m_{B}g}{2m_{A}+2m_{B}+M}\\[5pt] T_{B}=\frac{4m_{A}m_{B}g+Mm_{B}g}{2m_{A}+2m_{B}+M} \end{gather} \]
\[ \bbox[#FFCCCC,10px] {T_{B}=\frac{m_{B}g(4m_{A}+M)}{2m_{A}+2m_{B}+M}} \]
A tensão na corda que sustenta o sistema no teto será a soma das tensões dos dois lados da polia (Figura 1)
\[ \begin{gather} T_{A}+T_{B}=\frac{m_{A}g(4m_{B}+M)}{2m_{A}+2m_{B}+M}+\frac{m_{B}g(4m_{A}+M)}{2m_{A}+2m_{B}+M}\\[5pt] T_{A}+T_{B}=\frac{m_{A}g(4m_{B}+M)+m_{B}g(4m_{A}+M)}{2m_{A}+2m_{B}+M}\\[5pt] T_{A}+T_{B}=\frac{4m_{A}m_{B}g+Mm_{A}g+4m_{A}m_{B}g+Mm_{B}g}{2m_{A}+2m_{B}+M}\\[5pt] T_{A}+T_{B}=\frac{8m_{A}m_{B}g+Mm_{A}g+Mm_{B}g}{2m_{A}+2m_{B}+M} \end{gather} \]
\[ \bbox[#FFCCCC,10px] {T_{A}+T_{B}=\frac{8m_{A}m_{B}+Mm_{A}+Mm_{B}}{2m_{A}+2m_{B}+M}g} \]
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